Resolvi postar hoje por vários motivos.
O primeiro deles é porque estou com muita vontade de escrever. Desde a hora que cheguei da aula já escrevi um trabalho praticamente inteiro, claro que com a ajuda do meu grupo que já tinha deixado tudo bem feitinho para eu só ter o trabalho de escrever e um post para o blog Midiocracia, que é também o segundo motivo pelo qual estou postando aqui hoje.
Como eu já citei, Midiocracia é o nome de um novo blog, de cuja equipe de redação eu faço parte, juntamente com mais 7 de meus colegas de classe da turma 2007 de jornalismo da unimep.
Estamos começando essa semana, o meu dia de postar é na quinta-feira essa semana, sexta-feira na semana que vem e assim por diante, até que, ao chegar na segunda-feira, cada postador fica uma semana sem postar, já que são 8 pessoas na equipe.
O ritmo de uma postagem por semana é o que eu considero ideal para que todos tenham tempo para escolher um bom tema e fazer sempre uma boa postagem, fazendo com que tenhamos assim um blog atualizado diariamente e com qualidade. Sendo assim, recomendo a visita ao novo blog para todos os meus leitores que, embora sejam poucos, mostraram-se sempre compreensivos com minha demora para postar.
Assim, com exceção daquelas semanas em que meu ímpeto por escrever ou o excesso de assuntos me fizer ter motivos para escrever duas vezes na mesma semana, deixarei de postar aqui. Desde já agradeço a todos que fizerem o favor de linkar meu novo blog em seus favoritos, obviamente se vocês o considerarem bom o suficiente para tanto.
Até quinta no novo blog, até um dia aqui, um abraço
segunda-feira, 14 de maio de 2007
domingo, 15 de abril de 2007
Que comece o julgamento!
O preconceito, em sua definição, consiste em tirar conclusões a respeito de algo ou alguém por sua aparência ou pela visão que outras pessoas têm dessa mesma coisa ou pessoa.
Ninguém nasce preconceituoso. Assim como a maioria das características psicológicas, o preconceito é adquirido na infância e, também como a maioria das características psicológicas, é algo extremamente complicado de ser moldado depois de adquirido.
Ao contrário da visão que muitas pessoas têm de que os pais e a família de modo geral são os únicos responsáveis por essa parte da formação, eu penso que a escola e, principalmente, o círculo de amizades tendem a influenciar muito nesse tipo de comportamento, embora os pais sejam realmente os principais responsáveis. Explico: apesar de conviver algumas vezes mais tempo com os amiguinhos e com as professoras na escola do que com os pais, as crianças obviamente se sentem inseguras em relação a muita coisa e costumam aceitar as verdades dadas por seus pais como absolutas, mesmo que sejam a mais profunda babaquisse ou apenas algo inventado para esconder uma verdade inconveniente para a idade (de onde vêm os bebês, por exemplo), daí a explicação para que as crianças herdem, pelo menos até a fase do questionamento, todo o preconceito dos pais.
Como eu disse, o preconceito é algo difícil de ser moldado. Hoje em dia é moda "lutar contra o preconceito" ou se dizer não preconceituoso. Mais do que moda: é politicamento correto. Mas em muitos casos é hipocrisia! Eu mesmo digo sempre que tento não ser preconceituoso, na maioria dos preconceitos habituais eu me controlo, se fui preconceituoso na adolescência, acho que hoje não sou mais, acredito que em todos os tipos, mas no fundo há sempre aquele pensamento no fundo do cérebro, o anjinho brigando com o diabinho, te fazendo querer não pensar na situação que está vendo ou não julgá-la, ou à pessoa. Tenho dificuldade por exemplo quando estou em um ônibus ou lugar público lotado e vem um travesti. Não que eu não consiga controlar o preconceito, mas simplesmente não me sinto a vontade na presença de gays extravagantes, pelo simples fato de que eu não exibo minha masculinidade por aí, e tenho tanto preconceito contra os travestis quanto contra os caras que passam na frente de barzinhos lotados com seus sons altos e o ronco forte dos motores, achando que todas as mulheres da festa vão pular dentro do carro e dar pra eles. Vendo dessa forma acho que tenho preconceito contra a extravagância ou algo assim. Não sei de quem herdei esses valores e não sei o porquê de não conseguir me livrar deles sendo eu uma pessoa de bom nível cultural e financeiro e, imagino eu, inteligente. E não me sinto uma má pessoa por isso.
Após essa análise sobre o preconceito em si, vem a necessidade de tratar de uma ação da qual deriva o preconceito: o julgamento. E ao contrário do que muitos pensam, essa não é uma característica adquirida. É claro que isso é uma opinião, sem embasamento científico algum e sem garantias de que seja verdadeira. Mas eu tenho plena certeza de que todas as pessoas fazem julgamentos ao verem alguém ou algo com os quais não estão familiarizados, algo novo. Na minha opinião isso é próprio do ser humano, quase como um instinto, uma espécie de operação de reconhecimento que fazemos. O que muda é a análise que fazemos das coisas, os critérios adotados para considerar algo bom ou ruim, bonito ou feio, digno ou criminoso, amigo ou ameaça, e é nessa análise que se define o preconceito ou não de um indivíduo.
Acabei de ler no blog "O Cão Ocidental" um texto sobre o preconceito e resolvi fazer um post sobre o assunto também, roubando o título mas, como prometido, dando os créditos.
Ninguém nasce preconceituoso. Assim como a maioria das características psicológicas, o preconceito é adquirido na infância e, também como a maioria das características psicológicas, é algo extremamente complicado de ser moldado depois de adquirido.
Ao contrário da visão que muitas pessoas têm de que os pais e a família de modo geral são os únicos responsáveis por essa parte da formação, eu penso que a escola e, principalmente, o círculo de amizades tendem a influenciar muito nesse tipo de comportamento, embora os pais sejam realmente os principais responsáveis. Explico: apesar de conviver algumas vezes mais tempo com os amiguinhos e com as professoras na escola do que com os pais, as crianças obviamente se sentem inseguras em relação a muita coisa e costumam aceitar as verdades dadas por seus pais como absolutas, mesmo que sejam a mais profunda babaquisse ou apenas algo inventado para esconder uma verdade inconveniente para a idade (de onde vêm os bebês, por exemplo), daí a explicação para que as crianças herdem, pelo menos até a fase do questionamento, todo o preconceito dos pais.
Como eu disse, o preconceito é algo difícil de ser moldado. Hoje em dia é moda "lutar contra o preconceito" ou se dizer não preconceituoso. Mais do que moda: é politicamento correto. Mas em muitos casos é hipocrisia! Eu mesmo digo sempre que tento não ser preconceituoso, na maioria dos preconceitos habituais eu me controlo, se fui preconceituoso na adolescência, acho que hoje não sou mais, acredito que em todos os tipos, mas no fundo há sempre aquele pensamento no fundo do cérebro, o anjinho brigando com o diabinho, te fazendo querer não pensar na situação que está vendo ou não julgá-la, ou à pessoa. Tenho dificuldade por exemplo quando estou em um ônibus ou lugar público lotado e vem um travesti. Não que eu não consiga controlar o preconceito, mas simplesmente não me sinto a vontade na presença de gays extravagantes, pelo simples fato de que eu não exibo minha masculinidade por aí, e tenho tanto preconceito contra os travestis quanto contra os caras que passam na frente de barzinhos lotados com seus sons altos e o ronco forte dos motores, achando que todas as mulheres da festa vão pular dentro do carro e dar pra eles. Vendo dessa forma acho que tenho preconceito contra a extravagância ou algo assim. Não sei de quem herdei esses valores e não sei o porquê de não conseguir me livrar deles sendo eu uma pessoa de bom nível cultural e financeiro e, imagino eu, inteligente. E não me sinto uma má pessoa por isso.
Após essa análise sobre o preconceito em si, vem a necessidade de tratar de uma ação da qual deriva o preconceito: o julgamento. E ao contrário do que muitos pensam, essa não é uma característica adquirida. É claro que isso é uma opinião, sem embasamento científico algum e sem garantias de que seja verdadeira. Mas eu tenho plena certeza de que todas as pessoas fazem julgamentos ao verem alguém ou algo com os quais não estão familiarizados, algo novo. Na minha opinião isso é próprio do ser humano, quase como um instinto, uma espécie de operação de reconhecimento que fazemos. O que muda é a análise que fazemos das coisas, os critérios adotados para considerar algo bom ou ruim, bonito ou feio, digno ou criminoso, amigo ou ameaça, e é nessa análise que se define o preconceito ou não de um indivíduo.
Acabei de ler no blog "O Cão Ocidental" um texto sobre o preconceito e resolvi fazer um post sobre o assunto também, roubando o título mas, como prometido, dando os créditos.
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Há algo de podre no "reino" da aviação brasileira
O setor de aviação civil do Brasil não está realmente com sorte. Alguém deve ter jogado uma praga das melhores (ou piores, depende do ponto de vista) sobre os aeroportos do país.
É impressionante! Depois de meses de crise aérea (desencadeada após o maior acidente aéreo do país, o do Legacy) e após acordo feito pelo presidente da República e promessas de tréguas pelos controladores, pelo menos na Semana Santa, na última terça-feira um temporal de aproximadamente 90km/h na região do aeroporto de Congonhas destelhou quatro hangares. E tem mais: os destroços caíram sobre fiações elétricas, danificando-as e deixando aproximadamente 195 mil imóveis sem energia elétrica em 10 bairros da região. É mole ou quer mais?
Em todo esse período houveram ainda paralizações por parte dos controladores de vôo, nevoeiros que atrasaram vôos, quebra de equipamentos que fizeram com que o aeroporto não pudesse operar em meio a estes mesmos nevoeiros e até a invasão de um cachorro na pista, caso este que chamou atenção devido ao tempo que demoraram (aproximadamente meia hora) para retirar o cachorro da pista e normalizar os pousos e decolagens.
Após toda essa análise da crise não há como dizer que não tem urucubaca! O que vocês acham?
terça-feira, 27 de março de 2007
Processo Judicial
Eu passo pelo menos uma ou duas horas toda semana conversando com atendentes de tele marketing. Quem lê uma afirmação como essas pode pensar que eu sou um desses caras solitários que liga pro CVV pra pedir conselhos e contar problemas, mas não é isso. Bom, na verdade não é exatamente isso, mas é bem parecido. Eu conto sim problemas e peço sim ajuda, mas aos malditos atendentes da Telefônica e da Tim, serviços pelos quais eu pago e não canso de reclamar.
A verdade é que na Telefônica eu só ligo em caso de emergência, quando estou mesmo a ponto de dar um tiro na cabeça ou no modem (prefiro a segunda opção). E isso acontece porque eu já liguei lá tantas mas tantas vezes, que já conheço os atendentes pelo nome, os números que devo discar e os procedimentos que eles vão me mandar fazer, pra me dizer depois de longos 40 ou 45 minutos, que o problema deve ser com o meu computador. Como já sei também quais são os testes que eles vão mandar fazer eu digo que realmente o problema deve ser aqui e me dirijo pro meu quarto pra ler um livro ou pra sala ver TV, resignado. Afinal, depois de algum tempo o serviço naturalmente vai voltar. Acho que eu até entendo o lado dos atendentes, a culpa não é deles, mas custa dizer que a culpa é da operadora?
Quanto à Tim, ligo lá pra saber desde tarifas ao valor da minha próxima conta, e na parte de negociações especiais já consegui negociar um desconto de 25 reais em um plano de celular pós-pago, que é o que eu tenho hoje. Mas ainda assim o atendimento de lá é MUITO lento.
Mas apesar disso não processo ninguém!
Li a algum tempo atrás que uma mulher processou uma marca de cigarro por ter câncer no pulmão e outro processou uma rede de fast-food por ter colesterol alto. O fato de eles terem processado as empresas não é assim tão absurdo, o que é incompreensível é o fato de que eles ganharam, e elas foram obrigadas a pagar a eles as tais indenizações, que não foram pequenas! Quero dizer, não foi escolha da mulher começar a fumar quando ela era adolescente? Não foi escolha do gordinho comer milhares de lanches e batatas fritas até chegar ao limite do colesterol?
Li hoje na Folha de São Paulo que um cliente que teve uma discussão com um dos atendentes da Tim recebeu em sua conta de celular a incrição "FILHO DA PUTA QUE O PARIU", no espaço em que deveria constar o nome do dono da conta. Na notícia também consta que o filho da puta em questão está pedindo uma indenização de 300 mil reais à operadora, e conhecendo a justiça como eu conheço, até por relatos recentes de clientes que receberam indenizações milionárias, creio que ele vá conseguir a tal indenização. Mas ele não está errado, afinal foi realmente ofendido, mas será que 300 mil é realmente necessário?
Comparando o relato das minhas experiências com tais atendentes e a notícia de Folha eu chego à conclusão de que preciso começar a ser mais incisivo, ou pelo menos não tão cordial, quando ligar nas operadoras nas próximas vezes. Quem sabe assim eu não me desentendo com o atendente e tenho a sorte de ele mudar meu nome de assinante pra "VIADINHO" ou algo do tipo e recebo também uma indenização milionária? Claro que não estou aqui defendendo o estúpido que fez a mudança na conta do cara, isso nem vai afetar tanto assim a minha vida, mas cá entre nós, falando de processos judiciais, será que a coisa precisa mesmo ser assim?
A moda hoje na nossa sociedade é processar, e isso não se restringe a empresas e grandes prestadoras de serviço, a moda pegou também em questões pessoais: xingou minha mãe? Processo nele! Chutou meu cachorro? Processo também! Me chamou de gordinho na frente dos amigos? Processo! Que ridículo isso! Será que ninguém sabe se defender? Precisam recorrer à justiça pra dizer que o outro está errado? Não. A questão não é ver quem está certo, quem processa não está nem aí se foi realmente prejudicado ou qual foi a dimensão do dano moral sofrido, se preocupam é com a grana, que as empresas tem de sobra e que com o erro ou a exaltação de um funcionário no caso da tim, ou até argumentos absurdos como o caso do câncer ou do colesterol, fazem com que essas pessoas vejam nesse dano moral a possibilidade de ganhar uma bela grana. Ninguém está preocupado com uma retratação pública ou algo do tipo.
Por favor, não me interpretem mal, não estou dizendo que uma mulher que perdeu um filho em um hospital por negligência de quem deveria ter prestado socorro não tenha direito de processá-lo, ela tem sim direito e tem que receber muita grana, apesar de que isso não vai trazer o filho de volta; pelo contrário, me refiro às pequenas coisas, pequenas brigas e desentendimentos que atualmente viram motivo de processo, a fim de exorquir gordas indenizações, e isso é subsidiado pela justiça que não promove reuniões de reconciliação, mas obriga os "infratores" a encher os bolsos da outra parte, e saem de lá se odiando mais do que quando entraram!
A propósito, enquanto eu escrevia esse texto meu Word deu problema umas 4 vezes, pena que não posso ligar na Microsoft e nem mesmo encaminhar o relatório de erros, afinal a Microsoft não entra mesma na categoria de empresa da Tim e da Telefônica, que recebem de mim pelo serviço prestado, deixa pra lá.
quinta-feira, 22 de março de 2007
O Dia Mundial da Água e O Salário dos Deputados
Vinte e dois de Março, Dia Mundial da Água. Como em todos os outros dias (da água ou não), não cumpri meu papel enquanto preservador desse líquido precioso e tomei banho normalmente, gastando lá os meus 20 ou 25 minutos, peço perdão à humanidade por essa falha que cometo diariamente, e prometo, como penitência, fechar a torneira ao escovar os dentes e lavar a louça.
Escolhi começar o post com uma certa ironia a fim de explicar que eu realmente não acho que as pequenas atitudes das pessoas influenciem tanto assim na qualidade das nossas águas, uma vez que indústrias usam água das mesmas fontes, os rios, para lavar máquinas, e as devolvem para os leitos, acreditem se quiserem, em pior estado do que nós devolvemos, mesmo depois de tomar aquele banho onde temos a impressão de ter deixado alguns quilos de sugeira ou mesmo depois de usar o vaso sanitário. Nossos resíduos orgânicos jogados na água não se comparam à quantidade de produtos químicos nocivos tanto à nossa saúde quanto ao ecossistema que são despejados diariamente em todo o mundo nas águas, não só dos rios, mas também dos mares.
Como exemplo disso cito a reportagem de hoje do Jornal Nacional, mostrando as 20 toneladas de peixes que estão sendo recolhidas na baía de Todos os Santos, interditando para visitação e banho várias praias na região de Salvador.
Como segundo assunto: o salário dos nobres deputados! Não acho assim tão absurdo que os deputados tenham reajuste salarial, afinal para desempenhar o tanto de funções relevantes à nossa vida que eles desempenham, deveriam realmente ganhar mais do que ganham. O Presidente e os Ministros então nem se fala. Mas antes de me darem bofetadas e me xingarem de governista ou coisa do tipo, permitam-me explicar: nada mais justo do que um salário alto para os políticos que tem que muitas vezes dedicar-se integralmente às suas funções, ainda mais se forem políticos sérios e comprometidos com seus eleitores, a quem eles representam.
Aí é que vem o problema: eles não são esses políticos! Pelo menos não esses que fizeram a proposta. Querem nos fazer acreditar que o aumento é de "apenas" 26% quando na verdade colocaram um artigo escondido, que determina o uso livre de nota fiscal de mais de R$5000 mensais (ou quase R$70000 anuais) dos R$15000 mensais que eles já tem para outras despesas, que incluiriam cafézinhos, almoços, táxis, revistas e outras coisas a mais que eles tem que comprar. Isso é que é o absurdo, isso é o que revela que tipo de políticos eles são e que revela que tipo de salário eles merecem! Sem nota pra quê? Por que é que não pegam então vale transporte pra pegar circular ou até vale passagem se for o caso? Por que não pegam vale refeição para garantir que a verba seja gasta com comida mesmo? E aí me vem colocar o uso dessa verba extra sem nota fiscal, o que equivale a acrescentar essa grana mensal ao orçamento pessoal de cada um deles, e o que é pior, livre de imposto de renda!
Mas fomos nós que os elegemos, fazer o que. Ainda bem que os deputados em que votei não entraram.
Escolhi começar o post com uma certa ironia a fim de explicar que eu realmente não acho que as pequenas atitudes das pessoas influenciem tanto assim na qualidade das nossas águas, uma vez que indústrias usam água das mesmas fontes, os rios, para lavar máquinas, e as devolvem para os leitos, acreditem se quiserem, em pior estado do que nós devolvemos, mesmo depois de tomar aquele banho onde temos a impressão de ter deixado alguns quilos de sugeira ou mesmo depois de usar o vaso sanitário. Nossos resíduos orgânicos jogados na água não se comparam à quantidade de produtos químicos nocivos tanto à nossa saúde quanto ao ecossistema que são despejados diariamente em todo o mundo nas águas, não só dos rios, mas também dos mares.
Como exemplo disso cito a reportagem de hoje do Jornal Nacional, mostrando as 20 toneladas de peixes que estão sendo recolhidas na baía de Todos os Santos, interditando para visitação e banho várias praias na região de Salvador.
Como segundo assunto: o salário dos nobres deputados! Não acho assim tão absurdo que os deputados tenham reajuste salarial, afinal para desempenhar o tanto de funções relevantes à nossa vida que eles desempenham, deveriam realmente ganhar mais do que ganham. O Presidente e os Ministros então nem se fala. Mas antes de me darem bofetadas e me xingarem de governista ou coisa do tipo, permitam-me explicar: nada mais justo do que um salário alto para os políticos que tem que muitas vezes dedicar-se integralmente às suas funções, ainda mais se forem políticos sérios e comprometidos com seus eleitores, a quem eles representam.
Aí é que vem o problema: eles não são esses políticos! Pelo menos não esses que fizeram a proposta. Querem nos fazer acreditar que o aumento é de "apenas" 26% quando na verdade colocaram um artigo escondido, que determina o uso livre de nota fiscal de mais de R$5000 mensais (ou quase R$70000 anuais) dos R$15000 mensais que eles já tem para outras despesas, que incluiriam cafézinhos, almoços, táxis, revistas e outras coisas a mais que eles tem que comprar. Isso é que é o absurdo, isso é o que revela que tipo de políticos eles são e que revela que tipo de salário eles merecem! Sem nota pra quê? Por que é que não pegam então vale transporte pra pegar circular ou até vale passagem se for o caso? Por que não pegam vale refeição para garantir que a verba seja gasta com comida mesmo? E aí me vem colocar o uso dessa verba extra sem nota fiscal, o que equivale a acrescentar essa grana mensal ao orçamento pessoal de cada um deles, e o que é pior, livre de imposto de renda!
Mas fomos nós que os elegemos, fazer o que. Ainda bem que os deputados em que votei não entraram.
quarta-feira, 21 de março de 2007
Big Brother não!
Hoje fui obrigado a fazer uma coisa que eu nunca tinha pensado em fazer antes: escrever uma carta para o Jornal!
Eu geralmente passo sem ler pela parte das CARTAS, mas hoje uma carta com o mesmo título deste post me fez pedir direito de reposta em nome do jornal. O leitor pedia que o jornal parasse de se referir ao projeto de câmeras de vigilância da prefeitura na cidade pelo nome de Big Brother, uma vez que por ser um jornal tão lido ele acabaria por incentivar os leitores a ver esse programa de m..., e aí aproveitou para falar muito mal do programa.
Respondi mais com a finalidade de esclarecer para o meu companheiro leitor que o jornal não se baseia no programa de TV da rede globo para dar nome ao sistema de vigilância, mas sim no livro 1984, de George Orwell, que foi também de onde a empresa holandesa Endemol tirou o nome para o programa!
Explicando: O livro de Orwell, da década de 40, conta a história de uma sociedade do futuro (no caso 1984) na qual as pessoas não teriam privacidade em virtude de um sistema de vigilância que as controlava 24 horas por dia, e que se chamava, adivinhem, o Grande Irmão.
Já sobre a discussão do efeito cultural do Big Brother, não acho válidas as críticas que invalidam o programa enquanto forma de entretenimento. Claro que não é nada fantástico ou inteligente, mas há o fato da privacidade alheia, da curiosidade, do gosto pela intriga, que fazem parte do povo brasileiro. Assim, o Big Brother tem tanta finalidade cultural quanto uma novela, ou seja, nenhuma! Mas se o povo estivesse assim tão preocupado com a cultura, não teríamos os índices astronômicos de audiência que as novelas têm, e o Big Brother ainda tem um atrativo a mais: o poder de escolha do público. Nas novelas as pessoas identificam sempre o vilão, como acontece no Big Brother, mas nelas o telespectador está na mão do diretor, torcendo para que seu personagem favorito se dê bem no final e para que o vilão morra, enquanto no programa há a possibilidade de votar e eliminar o vilão de cada um, dando a impressionante sensação de tarefa cumprida, de vingança etc.
Mas ainda assim prefiro não defender ou atacar o programa de forma veemente, apenas confesso que assisto quando posso e que, pelo lado cultural, o programa não me proporciona absolutamente nada, mas existem coisas engraçadas e divertidas, é tão nocivo quanto uma novela.
Eu geralmente passo sem ler pela parte das CARTAS, mas hoje uma carta com o mesmo título deste post me fez pedir direito de reposta em nome do jornal. O leitor pedia que o jornal parasse de se referir ao projeto de câmeras de vigilância da prefeitura na cidade pelo nome de Big Brother, uma vez que por ser um jornal tão lido ele acabaria por incentivar os leitores a ver esse programa de m..., e aí aproveitou para falar muito mal do programa.
Respondi mais com a finalidade de esclarecer para o meu companheiro leitor que o jornal não se baseia no programa de TV da rede globo para dar nome ao sistema de vigilância, mas sim no livro 1984, de George Orwell, que foi também de onde a empresa holandesa Endemol tirou o nome para o programa!
Explicando: O livro de Orwell, da década de 40, conta a história de uma sociedade do futuro (no caso 1984) na qual as pessoas não teriam privacidade em virtude de um sistema de vigilância que as controlava 24 horas por dia, e que se chamava, adivinhem, o Grande Irmão.
Já sobre a discussão do efeito cultural do Big Brother, não acho válidas as críticas que invalidam o programa enquanto forma de entretenimento. Claro que não é nada fantástico ou inteligente, mas há o fato da privacidade alheia, da curiosidade, do gosto pela intriga, que fazem parte do povo brasileiro. Assim, o Big Brother tem tanta finalidade cultural quanto uma novela, ou seja, nenhuma! Mas se o povo estivesse assim tão preocupado com a cultura, não teríamos os índices astronômicos de audiência que as novelas têm, e o Big Brother ainda tem um atrativo a mais: o poder de escolha do público. Nas novelas as pessoas identificam sempre o vilão, como acontece no Big Brother, mas nelas o telespectador está na mão do diretor, torcendo para que seu personagem favorito se dê bem no final e para que o vilão morra, enquanto no programa há a possibilidade de votar e eliminar o vilão de cada um, dando a impressionante sensação de tarefa cumprida, de vingança etc.
Mas ainda assim prefiro não defender ou atacar o programa de forma veemente, apenas confesso que assisto quando posso e que, pelo lado cultural, o programa não me proporciona absolutamente nada, mas existem coisas engraçadas e divertidas, é tão nocivo quanto uma novela.
segunda-feira, 19 de março de 2007
Indicações da semana
O título deste post é ambíguo. Alguém pode pensar que ele tem o mesmo significado de "indicação semanal", o que significaria que você, ao entrar nesse blog, encontraria indicações como as que seguem abaixo toda semana. Não! Não é esse o sentido que é pra ter! Simplesmente ele significa que no post eu vou indicar algumas coisas e que não o farei novamente no prazo de, no mínimo, uma semana.
Pensei ao ler um dos blogs que costumo ler em fazer uma lista de filmes, livros ou CDs que fossem assim os meu favoritos, mas achei que ia ser uma missão quase impossível, pois além de ter lido muitos livros, ouvido muitos CDs e visto muitos filmes, eu ainda sou indeciso, ou seja, para fazer uma lista de bons filmes ela teria que ter uns 40, e por aí vai. Sendo assim decidi colocar apenas coisas boas das quais tomei conhecimento recentemente e que recomendo que façam o mesmo!
Então lá vai:
CD: Universo ao meu redor: Absolutamente fantástico, o novo CD de sambas da Marisa Monte é simplesmente maravilhoso! É raro eu indicar um CD como um todo, uma vez que eles sempre tem aquelas musiquinhas meio fracas que estão lá só pra fazer número, mas não é o caso deste CD de inéditas! Recomendo!
Filme: Ata-me!: Filme de Pedro Almodóvar, com Antonio Banderas. Por ser um filme de 1989 (ano do meu nascimento), Banderas ainda não tinha o espírito de conquistador latino característico dos filmes hollywoodianos pelos quais os conhecemos (pelo menos eu conhecia). Conheci Almodóvar recentemente, através do seu mais recente filme, "Volver" com a Penelope Cruz, e desde então venho tentando assistir tantos filmes dele quanto posso. Apesar de ser um diretor classicamente dramático, as coisas absurdas e por vezes até cruéis e bizarras que acontecem em seus filmes são disfarçadas por sutilezas nas cenas. Muito bom!
Livro: Crônica de uma morte anunciada. Livro de Gabriel Garcia Marques. Conta a história de um assasinato, descrevendo em detalhes todas as possíveis formas como ele poderia ter sido impedido e muitas coincidências que levaram à sua execução. Desde o começo não há nenhum suspense em relação ao que vai acontecer com o personagem a ser assassinado, fica claro que ele vai realmente morrer. O que prende a atenção é a narrativa em primeira pessoa do autor, que marca positivamente o livro do início ao fim.
Na falta de uma notícia bombástica para comentar e até de criatividade para dar minha opinião sobre algum ponto na sociedade, ficam aí algumas críticas culturais positivas.
Tchau
Pensei ao ler um dos blogs que costumo ler em fazer uma lista de filmes, livros ou CDs que fossem assim os meu favoritos, mas achei que ia ser uma missão quase impossível, pois além de ter lido muitos livros, ouvido muitos CDs e visto muitos filmes, eu ainda sou indeciso, ou seja, para fazer uma lista de bons filmes ela teria que ter uns 40, e por aí vai. Sendo assim decidi colocar apenas coisas boas das quais tomei conhecimento recentemente e que recomendo que façam o mesmo!
Então lá vai:
CD: Universo ao meu redor: Absolutamente fantástico, o novo CD de sambas da Marisa Monte é simplesmente maravilhoso! É raro eu indicar um CD como um todo, uma vez que eles sempre tem aquelas musiquinhas meio fracas que estão lá só pra fazer número, mas não é o caso deste CD de inéditas! Recomendo!
Filme: Ata-me!: Filme de Pedro Almodóvar, com Antonio Banderas. Por ser um filme de 1989 (ano do meu nascimento), Banderas ainda não tinha o espírito de conquistador latino característico dos filmes hollywoodianos pelos quais os conhecemos (pelo menos eu conhecia). Conheci Almodóvar recentemente, através do seu mais recente filme, "Volver" com a Penelope Cruz, e desde então venho tentando assistir tantos filmes dele quanto posso. Apesar de ser um diretor classicamente dramático, as coisas absurdas e por vezes até cruéis e bizarras que acontecem em seus filmes são disfarçadas por sutilezas nas cenas. Muito bom!
Livro: Crônica de uma morte anunciada. Livro de Gabriel Garcia Marques. Conta a história de um assasinato, descrevendo em detalhes todas as possíveis formas como ele poderia ter sido impedido e muitas coincidências que levaram à sua execução. Desde o começo não há nenhum suspense em relação ao que vai acontecer com o personagem a ser assassinado, fica claro que ele vai realmente morrer. O que prende a atenção é a narrativa em primeira pessoa do autor, que marca positivamente o livro do início ao fim.
Na falta de uma notícia bombástica para comentar e até de criatividade para dar minha opinião sobre algum ponto na sociedade, ficam aí algumas críticas culturais positivas.
Tchau
sábado, 17 de março de 2007
A terra da hipocrisia
Que no Brasil reina a hipocrisia todos sabem, mas a notícia da Folha de São Paulo deste sábado (17/03) me fez querer comentar e refletir sobre a situação.
O Governo do Rio de Janeiro, às vésperas do Pan, vai fazer um investimento a mais na área turística da cidade: vai investir na profissão mais antiga do mundo. É isso mesmo, as prostitutas estão tendo aula de inglês para atender melhor aos turistas durante o Pan, e o governo vai investir cinqüenta mil reais na reforma de um casarão que serve como prostíbulo.
O professor de inglês é voluntário e diz que foi inúmeras vezes atrás de igrejas e centros comunitários, afim de dar aulas de graça, como vem fazendo com as prostitutas, mas que não teve em nenhum outro lugar a metade do apoio que está tendo lá.
Não vou ser hipócrita como aqueles a quem estou criticando e dizer que o governo está errado em investir nisso: realmente grande parte do dinheiro gerado pelo turismo no Brasil, e este não contabilizado, obviamente, fica no turismo sexual. Isso é fato.
Obviamente as moças estão felizes com a oportunidade e, seguramente, ao contrário do que imaginam os mais otimistas, ninguém vai sair dali e trabalhar em uma profissão regulamentada só porque vai aprender algumas palavrinhas em inglês, mas sim usar a nova língua (leia-se idioma, por favor) para desempenhar melhor o seu trabalho.
Nunca existiram esforços por parte do governo e órgãos públicos para atender a essas mulheres, dá-las instrução e condições de trabalho, ou mesmo regulamentar a profissão. É muito mais fácil fazer como sempre foi, fingir que elas não existem. Acho que o governo do Rio está muito certo de apoiar as ONGs, que é o que sobra para representá-las. É pena que esse tipo de iniciativa só seja tomado quando se trata de um evento internacional como o Pan, que apesar de beneficiar alguns, não vai trazer grandes lucros para o país, haja visto que o orçamento previsto já foi extrapolado em mais de 500%. Porém, como disse o Lula (votei nele e votaria de novo, a propósito) o patrimônio vai ficar aqui depois, ou seja, os cidadãos cariocas poderão, além de usar os estádios, os quais duvido muito que atenderão à população realmente, poderão também usufruir de prostitutas bilingües e em um casarão reformado. Viva a hipocrisia!
Para quem não teve acesso à notícia na íntegra, aqui vai o link, embora seja necessário ser assinante para ler.
Abraço
O Governo do Rio de Janeiro, às vésperas do Pan, vai fazer um investimento a mais na área turística da cidade: vai investir na profissão mais antiga do mundo. É isso mesmo, as prostitutas estão tendo aula de inglês para atender melhor aos turistas durante o Pan, e o governo vai investir cinqüenta mil reais na reforma de um casarão que serve como prostíbulo.
O professor de inglês é voluntário e diz que foi inúmeras vezes atrás de igrejas e centros comunitários, afim de dar aulas de graça, como vem fazendo com as prostitutas, mas que não teve em nenhum outro lugar a metade do apoio que está tendo lá.
Não vou ser hipócrita como aqueles a quem estou criticando e dizer que o governo está errado em investir nisso: realmente grande parte do dinheiro gerado pelo turismo no Brasil, e este não contabilizado, obviamente, fica no turismo sexual. Isso é fato.
Obviamente as moças estão felizes com a oportunidade e, seguramente, ao contrário do que imaginam os mais otimistas, ninguém vai sair dali e trabalhar em uma profissão regulamentada só porque vai aprender algumas palavrinhas em inglês, mas sim usar a nova língua (leia-se idioma, por favor) para desempenhar melhor o seu trabalho.
Nunca existiram esforços por parte do governo e órgãos públicos para atender a essas mulheres, dá-las instrução e condições de trabalho, ou mesmo regulamentar a profissão. É muito mais fácil fazer como sempre foi, fingir que elas não existem. Acho que o governo do Rio está muito certo de apoiar as ONGs, que é o que sobra para representá-las. É pena que esse tipo de iniciativa só seja tomado quando se trata de um evento internacional como o Pan, que apesar de beneficiar alguns, não vai trazer grandes lucros para o país, haja visto que o orçamento previsto já foi extrapolado em mais de 500%. Porém, como disse o Lula (votei nele e votaria de novo, a propósito) o patrimônio vai ficar aqui depois, ou seja, os cidadãos cariocas poderão, além de usar os estádios, os quais duvido muito que atenderão à população realmente, poderão também usufruir de prostitutas bilingües e em um casarão reformado. Viva a hipocrisia!
Para quem não teve acesso à notícia na íntegra, aqui vai o link, embora seja necessário ser assinante para ler.
Abraço
sexta-feira, 16 de março de 2007
Greve pela qualidade de ensino?
Resolvi mudar o blog do uol pro blogspot que tem melhores opções de customização e muito mais blogs legais pra relacionar, segue abaixo o texto que constava no meu blog de lá, a respeito da greve na Unimep.
Não sei de onde tiram isso de relacionar a greve atual dos professores e a qualidade de ensino. Por acaso estão demitindo doutores e contratando pessoas sem qualificação? Não. Por acaso não estão dando a esses doutores com salários fora do padrão a possibilidade de migrar para uma nova carreira com salários menores? Sim, até onde eu sei. Seria qual a questão então? Ouvi muita gente dizer que o reitor é ditador e não sabe negociar. Será mesmo que ele não negocia? As demissões tiveram de ser revistas, tudo bem que não por opção dele, mas uma vez revistas ele fez uma proposta de redução em torno de 30%, que obviamente não foi aceita pelos professores, e quanto a isso eu concordo. Mas agora a redução está na casa dos 15% e é o reitor que não está diposto a negociar? O edital de eleições para o CONSEPE, reivindicação dos professores, está aberto, o mandato dos coordenadores e diretores foi restabelecido com o cancelamento da tal portaria e em sua última proposta o reitor oferecia novas eleições para os cargos em que os nomeados não haviam sido eleitos e é o reitor o intransigente e que não negocia? A ditadura que estou vendo no lado grevista me envergonha, novas propostas são feitas a todo momento e os professores continuam decidindo por greve em assembléias com menos de 30% dos professores da instituição presentes. Sem falar na assembléia do DCE, realizada com a presença de meia dúzia de alunos (sim, 400 de 12000 é meia dúzia pra mim).
Prestem atenção, alunos! Lutem pelo direito de vocês, que é o de ter suas aulas, ter a qualidade de ensino mantida e ter, acima de tudo, o direito de não apoiar a greve e estar dentro de sala de aula nos horários de aula se for essa a vontade de vocês!
PS: Os professores da USP e UNICAMP, com a mesma graduação e mesma carga horária dos professores da UNIMEP, ganham menos do que eles.
PS²: Engrossar o caldo da greve com gritos de "fora Davi!" só fará com que a greve se prolongue, uma vez que pedir a cabeça do reitor não justifica a greve.
Não sei de onde tiram isso de relacionar a greve atual dos professores e a qualidade de ensino. Por acaso estão demitindo doutores e contratando pessoas sem qualificação? Não. Por acaso não estão dando a esses doutores com salários fora do padrão a possibilidade de migrar para uma nova carreira com salários menores? Sim, até onde eu sei. Seria qual a questão então? Ouvi muita gente dizer que o reitor é ditador e não sabe negociar. Será mesmo que ele não negocia? As demissões tiveram de ser revistas, tudo bem que não por opção dele, mas uma vez revistas ele fez uma proposta de redução em torno de 30%, que obviamente não foi aceita pelos professores, e quanto a isso eu concordo. Mas agora a redução está na casa dos 15% e é o reitor que não está diposto a negociar? O edital de eleições para o CONSEPE, reivindicação dos professores, está aberto, o mandato dos coordenadores e diretores foi restabelecido com o cancelamento da tal portaria e em sua última proposta o reitor oferecia novas eleições para os cargos em que os nomeados não haviam sido eleitos e é o reitor o intransigente e que não negocia? A ditadura que estou vendo no lado grevista me envergonha, novas propostas são feitas a todo momento e os professores continuam decidindo por greve em assembléias com menos de 30% dos professores da instituição presentes. Sem falar na assembléia do DCE, realizada com a presença de meia dúzia de alunos (sim, 400 de 12000 é meia dúzia pra mim).
Prestem atenção, alunos! Lutem pelo direito de vocês, que é o de ter suas aulas, ter a qualidade de ensino mantida e ter, acima de tudo, o direito de não apoiar a greve e estar dentro de sala de aula nos horários de aula se for essa a vontade de vocês!
PS: Os professores da USP e UNICAMP, com a mesma graduação e mesma carga horária dos professores da UNIMEP, ganham menos do que eles.
PS²: Engrossar o caldo da greve com gritos de "fora Davi!" só fará com que a greve se prolongue, uma vez que pedir a cabeça do reitor não justifica a greve.
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